Confluências entre magia, filosofia, ciência e arte : A Ontologia Onírica
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Primeiro livro de Nelson Job, em que é proposta uma ressonância ao longo do pensamento místico do hermetismo, a filosofia da diferença de Gilles Deleuze, a física moderna e a arte, culminando na apreensão do sonho com uma crítica à interpretação, cuja prática criada é a assimilação onírica.
Vários filósofos em voga atualmente, entre eles Gilles Deleuze, conseguiram resolver satisfatoriamente as dualidades entre natureza e cultura, sujeito e objeto, mente e corpo. Mas, para Nelson Job, a dualidade entre sonho e vigília ainda não foi devidamente combatida, o que resultou numa abordagem vitoriosa, mas míope, pela psicologia do século XX, sobretudo a psicanálise. Definir uma nova teoria dos sonhos é o foco do autor em seu livro de estreia: Confluências Entre Magia, Filosofia, ciência e Arte: A Ontologia Onírica (Editora Cassará). Doutor e pós-doutorando em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia/UFRJ, psicólogo e professor, Nelson Job conecta o Hermetismo, a Filosofia da Diferença e a Ciência Moderna (Mecânica Quântica, Teoria do Caos, Cosmologia e algumas teorias especulativas) e os faz atravessar pela Arte para dar consistência a um novo conceito, à sua Ontologia Onírica. O autor percorre conhecimentos sobre o sonho de “amigos atemporais na dura luta contra o clichê”, como Bergson, Deleuze, Guattari, Spinoza, Leibniz, Jung, mas também Kafka, Borges e, principalmente, Philip K. Dick (“é dele provavelmente a mais fina reflexão acerca da realidade”).
Este livro estabelece as relações históricas e conceituais entre o Hermetismo, avatar da magia ocidental, a Filosofia da Diferença de Deleuze e a Física Moderna, sendo todos os três campos atravessados pela arte.
A partir dessas relações, é definido o estatuto de realidade dos sonhos e seu desdobramento nas confluências dos saberes, emergindo os assim chamados transaberes.
“Kant, através da racionalidade estabeleceu, ao fim da Crítica da Razão Pura, os limites do pensamento racional com os noumenos em oposição aos fenômenos ou além deles e com suas antinomias. Job estabelece através da sua Ontologia Onírica os limites da crítica pós-moderna.”
Luiz Pinguelli Rosa
Professor do Programa de Planejamento Energético e Diretor da COPPE/UFRJ
“Nelson nos lembra que essa fantasia científica é uma veste que não precisamos usar como um disfarce. Porque lá dentro, onde os transaberes se comunicam e crescem, todos parecemos nus. Não despojados de nossas vestes, mas despojados dessas categorias que sufocam a razão e impedem que o sentimento aflore.”
Mário Novello
Cosmólogo do ICRA/CBPF
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